5 livros portugueses para ler

Ler é uma excelente forma de melhorar e aprender português, além de nos abrir novos horizontes para outras realidades sociais e culturais.

A literatura lusófona conta com vários autores de renome. Destacaremos aqui 5 obras de diferentes autores de língua portuguesa. Esperemos que desfrutem.

1. OS MAIAS – EÇA DE QUEIRÓS
Obra-prima do escritor português Eça de Queirós, publicada em 1888, e uma das mais importantes de toda a literatura portuguesa.

Esta obra conta-nos a história da família Maia e encerra uma crónica de costumes, retratando, com rigor fotográfico e muito humor, a sociedade lisboeta da segunda metade do século XIX.

 

2. CONTOS EXEMPLARES – SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDERSON

A escritora portuguesa Sophia de Mello Breyner Anderson brinda-nos com um livro de contos que nos fará reflectir sobre vários aspectos da vida humana.

Um homem e uma mulher que se perdem num caminho; um bispo que tenta, a todo o custo, salvar uma igreja; uma mulher que não olha a meios para atingir fins; três reis à procura de uma nova luz…

 

3. TERRA SONÂMBULA – MIA COUTO

Primeiro romance do escritor moçambicano Mia Couto, Terra Sonâmbula é uma verdadeira aula sobre a velha arte de contar histórias. No Moçambique pós-independência, mergulhado em uma devastadora guerra civil, um velho e um menino empreendem uma viagem recheada de fantasias míticas.

4. O ALIENISTA – MACHADO DE ASSIS

Quando o Dr. Simão Bacamarte, médico psiquiatra, homem da ciência, constrói um asilo em Itaguaí, nada faria prever os acontecimentos que lhe sucederam. «Eram furiosos, eram mansos, eram monomaníacos, era toda a família dos deserdados do espírito.» Mas quem eram, afinal, os loucos? Neste conhecido conto da literatura brasileira, Machado de Assis reflete sobre a fronteira entre a sanidade e a loucura, ao mesmo tempo que constrói um retrato crítico da sociedade da época.

 

5. ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA – JOSÉ SARAMAGO
Um homem fica cego, inexplicavelmente, quando se encontra no seu carro no meio do trânsito. A cegueira alastra como «um rastilho de pólvora». Uma cegueira coletiva. Romance contundente. Saramago a ver mais longe. Personagens sem nome. Um mundo com as contradições da espécie humana. Não se situa em nenhum tempo específico. É um tempo que pode ser ontem, hoje ou amanhã. As ideias a virem ao de cima, sempre na escrita de Saramago. A alegoria. O poder da palavra a abrir os olhos, face ao risco de uma situação terminal generalizada. A arte da escrita ao serviço da preocupação cívica.